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Mostrando postagens de maio, 2018

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Quando crianças o tempo não passava tão rápido quanto queríamos. Na adolescência, sentíamos que o tempo não existia e nada mudaria nunca. Na vida adulta, sentimos que o tempo nos atropela e que quando piscamos já voltou a ser segunda-feira. Quando chegamos à terceira idade, o tempo se mostra mais firme e presente, por vezes ameaçador. Afinal, qual versão de nós tem razão: a criança, o adolescente, o adulto ou o idoso? Ou nosso animal de estimação, que aparenta não perceber o tempo passar a não ser que saiamos de casa por muito tempo? A resposta é: todos. Todos temos, tivemos e teremos razão. O conceito de tempo é abstrato, só pode ser medido através da sensação. Os gregos antigos tinham dois termos para falar sobre o tempo: chronos e kairós. Chronos se referia ao tempo que era possível medir no relógio, o tempo que chamamos de cronológico, aquele que se referia ao encadeamento de movimentos que enxergamos, ouvimos e sentimos. O tempo que os gregos chamavam de kairós se referia...