Em tempos de vida corrida, foco em produtividade e excesso de diagnósticos, a pergunta "Como você está se sentindo agora?" parece ter perdido o seu sentido de expressão de subjetividade. Estamos em um período histórico em que o que nos move é sempre acompanhado da necessidade de produzir mais, realizar mais, atingir mais objetivos. Dessa forma, os sentimentos têm sido delegados à categoria de coadjuvantes, ou até de vilões do sucesso. Acontece que somos seres que sentem e não conseguimos fugir dessa nossa dimensão, por mais que tentemos. Podemos nos distrair temporariamente, mas em algum momento da vida seremos surpreendidos por isto que não tem forma concreta e não tem lógica. Isto que nos toma e, se não cuidado, nos impede de fazer, de produzir, de seguir. Por vezes, literalmente de seguir (você já ouviu alguém falar que sentiu tanto medo que foi incapaz de andar? Pois é). Para cuidar desta dimensão da nossa existência, precisamos olhar para ela. Saber que se...
CRP 06/110125 Psicoterapia online e presencial no Tatuapé, São Paulo - SP